Roteiro de 2 dias em Pirenópolis – GO

Pirenópolis foi uma das primeiras cidades do estado de Goiás e está localizada cerca de 150km de distância de Brasília e 130km de Goiânia.

Visitei Brasília e incluí no roteiro conhecer Pirenópolis! Achei uma graça e 2 dias foram poucos para conhecer bem a cidade, recomendo no mínimo 4 dias.

 

Fundada em 1727  pelo português Manoel Rodrigues Tomaz, Pirenópolis teve como primeiro nome, Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte, e em 1890 mudou para Pirenópolis, o município dos Pireneus, nome dado à serra que a circunda.

Ficou isolada durante grande parte do século XX e foi redescoberta na década de 1970, com a construção de Brasília. Hoje, é famosa pelo turismo e pela produção do quartzito, a Pedra de Pirenópolis.

Piri foi tombada como conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 1989.

O município conta com um Centro Histórico ornado com casarões e igrejas do século XVIII, como a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, construída pela Irmandade do Santíssimo Sacramento entre 1728 e 1732, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo (1750-1754) e a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim (1750-1754), ambas da Paróquia do Rosário, além de prédios de relevante beleza arquitetônica como o Teatro de Pirenópolis, de estilo híbrido entre o colonial e neoclássico, de 1899, e o Cine Teatro Pireneus, em estilo art-déco, de 1919 e a Casa de Câmara e Cadeia construído em 1919 como réplica idêntica do original de 1733.

 

Depois de resumir a história de Pirenópolis, vamos aos nossos passeios pela charmosa cidade!

Chegamos por volta de 10hs e fomos direto para a Fazenda Vaga Fogo, me falaram muito bem do Brunch de lá!

A título de curiosidade, Brunch vem da junção de Breakfast (café da manhã) e Lunch (almoço), aprendi nesse dia! 😉

Não fomos muito bem recepcionadas em nossa chegada, o rapaz não sabia sobre a lei do cão-guia, mas como estamos aqui para conscientizar cada vez mais as pessoas e estabelecimentos sobre o cão-guia, mais um lugar conscientizado!

O Brunch é bem servido, tudo muito gostoso! Todos os alimentos são elaborados a partir de frutas do cerrado, cultivadas no local, e derivados do leite produzido na fazenda.

Finalmente provei o pequi, confesso que não curti muito, mas matei minha curiosidade!

 

Valores por pessoa:

Adulto – R$ 65

Criança (5 a 12 anos) – R$ 25

Gratuito para crianças até 4 anos.

 

É possível fazer outras atividades na Fazenda Vaga Fogo, como trilhas, arvorismo, tirolesa. Para saber mais é só acessar o site deles clicando aqui.

 

Estava muuuito quente no dia de nossa ida a Pirenópolis, por causa da Hilary acabamos não andando muito pela cidade.

Visitamos a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, primeira e maior construção religiosa do estado de Goiás. Suas obras iniciaram em 1728 e foi finalizada em 1732, no local que, segundo a tradição, era denominado “Buritizal”. A fé e a riqueza dos aventureiros que viveram na época no auge da mineração do ouro das Minas de N. S. do Rosário fizeram que, em 1732, já fossem feitos os primeiros batismos no suntuoso monumento.

A igreja foi construída de forma que, a qualquer hora do dia, o sol ilumine a sua fachada. A torre do lado do nascente foi construída em 1763. Até essa época, só existia a torre onde se encontra o sino.

Em maio de 2002 a igreja passou por um grande incêndio que destruiu obras preservadas a séculos.

 

›  Mais sobre a História da Igreja Nossa Senhora do Rosário

 

Saindo da Igreja fomos para o Buteko do Chaguinha, onde fomos muito bem recebidas! São Pet Friendly e Hilary foi bem mimada, foi atendida antes de todo mundo!

 

Adorei a vibe do lugar, todos muito simpáticos e animados! Ainda estava rolando um churras maravilhoso, eu que nem curto muito costela, fiquei babando na que serviram, desmanchou na boca! Provei um suco de laranja com cacau, torci um pouco o nariz quando me falaram, mas resolvi experimentar e adorei!

 

Nos hospedamos na Casa da Dinda, a Lúcia  é um amor e aceita cães de pequeno porte.

No dia seguinte fomos para o Refúgio Avalon, passamos um dia muito relaxante!

Adorei quando soube que já receberam um grupo de mais de 30 deficientes visuais no refúgio!

Uma experiência bem legal que eles oferecem é o Jardim Sensorial, são mais de 100 espécies de plantas que podemos tocar, sentir o cheiro, tentar adivinhar qual é… Não me saí tão bem, mas acertei algumas! O legal é que possuem placas em braile para que nós, pessoas com deficiência visual, possamos identificar qual planta estamos tocando.

 

Ficamos boa parte do tempo nos refrescando e relaxando na cachoeira! Nos serviram um almoço muito bom e depois fomos até a Gruta dos Cristais, retirar um cristal e deixar o que nos deram para ser energizado na Gruta e ser pego por um próximo visitante.

 

Voltamos do Refúgio Avalon e fomos passear um pouco pelo centro. O estilo das casas lembram bem Paraty, as ruas são de paralelepípedo, melhores para andar do que Paraty, mas as calçadas são bem estreitas.

Os mascarados são presença constante em Pirenópolis!

 

Os mascarados estavam presentes nas batalhas entre mouros e cristãos, eles usavam essa máscara de boi e roupa semelhante a de palhaço para não serem reconhecidos. Essa cultura continua presente e os mascarados divertem a cidade durante as Cavalhadas, na Festa do Divino Espírito Santo, que costuma acontecer em maio. Fiquei bem curiosa, deve ser divertido!

 

A noite já retornamos para Brasília, com vontade de ter ficado mais!

Piri é uma graça! Como mencionei no início, 2 dias são poucos para aproveitar bem a cidade, espero retornar em breve para conhecer os outros atrativos e explorar mais cachoeiras!

 

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